História 2° ano
Atividade em grupo
(iluminismo) no máximo 5 alunos
O Iluminismo (século XVIII)
. As fases do iluminismo:
. As fases do iluminismo:
• Pensamento humano;
• Concepção mecanicista (natureza);
• Teoria vitalista (vida).
• Concepção mecanicista (natureza);
• Teoria vitalista (vida).
. Os Iluministas notáveis
Grandes filósofos fizeram parte deste movimento
iluminista, entre eles. John Locke, Voltaire,
Montesquieu, Rousseau, Adam Smith entre outros
Após a leitura do texto base cada grupo deve
discutir as principais ideias do pensador e qual sua importância para o período
iluminista
Pensar em uma estratégia para apresentar os demais
alunos.
Sugestões
Cartazes
Slides
Vídeos
Como melhorar o trabalho
em equipe: 1. Novas e velhas amizades
Como melhorar o trabalho em equipe: 2. Times mistos
Como melhorar o trabalho em equipe: 3. Equilíbrio nas interações
Como melhorar o trabalho em equipe: 4. Confiança
Como melhorar o trabalho em equipe: 5. Respeito
Avalição (10,0)
Forma de apresentação(criatividade)
Participação de todos os membros
Reponsabilidade
Oralidade
Objetivo: Trabalhar as principais ideias do período, suas motivações e resultados dentro do contexto histórico europeu entre os séculos 17 e 18 e suas interferências com o mundo de hoje.
Dia de apresentação dia 22/02
________________________________________________________________
John Locke (1632 - 1704)
Locke
busca conhecer de modo mais profundo as capacidades da razão humana, o que é
próprio da razão e o que não é, busca conhecer melhor quais são as reais
qualidades e possibilidades da nossa razão. Espera dessa forma definir a origem
das nossas ideias e qual é o valor dos conhecimentos que conseguimos ter,
definir onde começa e até onde pode ir nossa capacidade de conhecer. Saber
sobre o que nosso intelecto pode ou não ocupar-se. Se conhecermos quais os
limites da nossa capacidade de conhecimento não vamos gastar energia com coisas
que estão além do nosso poder e fugiremos de disputas intelectuais sobre as
quais não conhecemos o suficiente. Conhecendo os limites da nossa capacidade de
conhecer, conheceremos os limites da nossa ignorância e a falibilidade das
nossas ideias.
A razão tem seus limites porque
depende da experiência para conhecer, é a experiência que fornece o conteúdo
sobre o qual nossa razão vai trabalhar. A razão por si só não consegue produzir
e criar nada. Nossas ideias tem origem nas nossas experiências. Pensar e ter
ideias são a mesma coisa e o nosso intelecto é passivo e depende da experiência
para se tornar ativo. Para Locke não existem ideias inatas, que nascem com as
pessoas, as pessoas tiram suas ideias das experiências de sua vida. Essas
ideias que tiramos da experiência são ideias simples e nosso intelecto tem a
capacidade de combinar essas ideias e criar ideias complexas.
Existem dois tipos de experiências,
as externas, das quais derivam as sensações, e as internas, das quais resultam
as reflexões. Nossas ideias estão em nossa mente, mas no mundo externo existe
algo que tem a capacidade de produzir em nós essas ideias. Essas ideias estão
vinculadas à linguagem que nasce da necessidade que os homens têm de se
comunicar. A linguagem é a convenção de sinais que representam ideias que
usamos acreditando que eles existem também nas outras pessoas.
Sobre a ética, Locke acreditava que
ela tem que ser demonstrada racionalmente, pois não podemos apresentar nenhuma
regra moral sem fundamentar através da razão a necessidade dessa regra.
Acreditava ainda que os principais fundamentos das regras morais são a busca da
felicidade pública e evitar a deterioração da sociedade.
Defendia ainda um estado democrático
e a liberdade dos indivíduos perante esse estado. As igrejas devem ter
liberdade para exercerem seus cultos e o estado e os indivíduos tem que ser
tolerantes com as religiões dos outros estados e indivíduos. Todas as pessoas
tem liberdade sobre suas consciências.
O homem
em estado natural é governado pelas leis da natureza onde todos são iguais e
nenhum indivíduo deve prejudicar o outro. Em seu estado natural o homem tem
direito à vida, à liberdade e à propriedade, desde que seja produzida pelo seu
trabalho. Tem ainda o direito de usar a força para defender os seus direitos,
mas não para ferir os direitos dos outros indivíduos. Esse estado natural pode
levar os homens à guerra de todos contra todos e é para evitar essa guerra que
surge o estado político que vai criar regras comuns para a convivência
pacífica. Essas regras serão criadas por um poder legislativo, mas além dele
deve haver um poder que vai executar essas regras, é o poder executivo. Mesmo
depois de estabelecidos esse dois poderes, o povo conserva o poder de destituir
deles os eleitos que no poder se voltarem contra os interesses do povo.
Sentenças:
-Onde não
tem lei, não tem liberdade.
-O
objetivo do governo é proteger a propriedade.
-A melhor
defesa contra os perigos do mundo é conhecê-los.
-A lógica
é a anatomia do pensamento.
-O
conhecimento não pode dispensar a experiência.
-Uma
coisa é encontrar o erro, outra é encontrar a verdade.
-A
história é feita de brigas e matanças.
-Os
homens vivem em sociedade para protegerem sua propriedade.
-A
felicidade é uma condição da mente e não das circunstâncias.
-Devemos
interpretar os homens através das suas ações.
John
Locke
Responsável:
Arildo Luiz Marconatto
VOLTAIRE (1694 - 1778) (Prof. José Antônio
Brazão.)
Voltaire
(1694 – 1779), filósofo iluminista francês e um dos grandes escritores do
século XVIII. Dentre seus escritos encontram-se contos, peças teatrais,
milhares de cartas, ensaios, estudos os mais diversos, etc. Escrevia,
praticamente, todos os dias.
Através de seus textos, buscou divulgar valores humanos e éticos, as descobertas nas áreas da ciência e da filosofia, novidades de seu tempo, e punha em discussão a questão da corrupção e das injustiças. Discutiu também a respeito da religião e da necessidade da boa convivência entre pessoas de religiões diferentes.
Boa parte de seus escritos encontra-se na forma de sátira. Neles critica preconceitos religiosos e sociais, problemas políticos e econômicos, etc.
Voltaire passou cerca de dois anos na Inglaterra, para onde foi exilado após discussão com um nobre e, subsequentemente, prisão. Naquele país, conviveu com intelectuais os mais diversos e buscou aprender muito.
Ao retornar à França, escreveu as Cartas Filosóficas ou Cartas sobre os ingleses. Nelas discutiu temas como a diversidade religiosa e a boa convivência com pessoas que pensam diferentemente, a produtividade da classe burguesa em contradição com a inépcia de muitos nobres, a ciência e as descobertas de seu tempo.
Outro de seus livros conhecidos é o conto Candide ou Do Otimismo.Através de uma viagem feita por seu personagem principal, Cândido, Voltaire trata de temas como o mundo, a natureza, a sociedade de seu tempo, injustiças, corrupções, a religião e ideias do filósofo alemão Leibniz. Este, em uma de suas obras, havia afirmado que vivemos no melhor dos mundos possíveis. Voltaire põe, justamente, em discussão essa afirmação. Através dos sofrimentos e das dificuldades que Cândido teve que enfrentar, demonstrou que não vivemos, exata e perfeitamente, no melhor dos mundos possíveis.
Curiosamente, muitas personagens dos contos de Voltaire deixam transparecer aspectos marcantes de sua própria vida. Cândido, Zadig e outros, por exemplo, fizeram viagens, empurrados por situações diversas a destinos diferentes. Voltaire também teve que viajar e viveu exilado vários anos de sua vida, em razão de sua sátira e das críticas que fazia à sociedade de seu tempo.
Voltaire foi um grande defensor da tolerância religiosa, tendo, inclusive, escrito um livro sobre esta, inspirado em outro de John Locke, que trata do mesmo tema. No tempo em que viveu, de fato, ainda ocorriam muitos conflitos causados pela intolerância religiosa, aliada à ambição. Milhares de pessoas morreram por causa disto.
Voltaire achava um absurdo pessoas morrerem ou serem discriminadas por sua religião e pelos valores em que acreditavam. Voltaire, em suas Cartas Filosóficas, afirma que onde há uma religião há tirania, onde há duas, há luta entre elas, mas onde há grande diversidade religiosa as pessoas vivem em paz. Curiosamente, é um recado ainda forte em nosso tempo, o século XXI. A tolerância se faz sempre necessária, pois trata-se de uma forma positiva de aceitação do diferente e de boa convivência com pessoas que têm pensamentos, ideias, valores e modos de ser diferentes das demais. A tolerância é justamente o respeito e o empenho em bem lidar com aqueles que têm posturas diferentes, valores, etc., como foi dito.
Voltaire também foi um filósofo extremamente interessado pela ciência e pelas descobertas de seu tempo. No campo da filosofia foi fortemente influenciado pelos filósofos empiristas ingleses, para os quais o conhecimento do mundo se dá por meio da experiência, isto é, da observação e da apreensão das informações sensíveis do mundo, em conjunção com o trabalho da razão, que elabora o conhecimento a partir daquelas informações, formando ideias dos mais variados tipos. Dentre esses filósofos encontra-se John Locke, que afirmava ser a mente uma tabula rasa, isto é um papel em branco, em que as informações sensíveis vão sendo escritas, e para o qual há ideias simples, como cavalo e homem, e complexas, como centauro e outras formadas a partir da junção das simples. Voltaire conheceu ainda Descartes, que menciona, por exemplo, nas Cartas Filosóficas, Leibniz e outros, que leu e com alguns dos quais conviveu na França, na Inglaterra e outros lugares por que passou.
No que diz respeito ao seu interesse pelas ciências de seu tempo, tornou-se um grande divulgador das descobertas de Newton e de outros cientistas dos séculos anteriores e do seu próprio século. Em suas Cartas Filosóficas, por exemplo, menciona a vacina contra a varíola, inoculada a partir do pus de pessoas que a tiveram e que vinha sendo aplicada na Inglaterra e em outros lugares, a lei newtoniana da gravidade, etc. Encantou-se pela forma como o universo passara a ser conhecido e tratado, com sua imensidão e sua harmonia.
Em seu conto Micrômegas, por exemplo, trata de dois gigantes, vindos um do sistema da estrela Sírius e outro do planeta Saturno, que viajaram pelo universo afora até chegar à Terra, onde encontraram-se com filósofos que viajavam em um minúsculo barco. Com eles discutiram temas como o conhecimento, as leis do universo, a sociedade humana e seus conflitos, etc. Nele Voltaire coloca o homem como um pequeno átomo, diante de um imenso universo, mas um ser dotado de grande valor e inteligência.
Os contos de Voltaire, com efeito, serviram imensamente à divulgação popular de uma série de ideias, valores e conceitos. Neles fez oposição à Inquisição (tribunal religioso que julgava casos considerados heréticos), chamou atenção para a questão da vida humana e de seu imenso valor, satirizou a corrupção (Zadig, por exemplo, tendo-se tornado conselheiro de um rei, teve que se deparar com a escolha de um ministro das finanças, acabando por propor o nome de um que, com outros, havia dançado em uma sala cheia de objetos de valor e jóias, não tendo se apossado de nada) e a nobreza parasitária de seu tempo (com algumas exceções), principalmente a dependente do rei, e defendeu os avanços da burguesia que, com o comércio, trazia riquezas para as nações de seu tempo, tratou da escravidão e de uma série de questões de seu tempo.
Em razão de suas críticas picantes, de sua sátira, Voltaire sofreu perseguição política e religiosa. Daí o fato de ter ficado fora da França por várias vezes. Isto, como foi dito anteriormente, refletiu-se em seus escritos. Voltaire é um filósofo e literato que escreve bem, com leveza e com riqueza de ideias. Vale a pena ser lido e estudado.
Voltaire foi um grande leitor e um excelente escritor, expositor e defensor de ideias. Dentre suas obras encontram-se: Édipo (uma tragédia), A Henriada, Cartas Filosóficas, Ensaio sobre os costumes e o espírito das nações, Dicionário Filosófico, contos como Zadig, Cândido, A Princesa da Babilônia, Micrômegas e muitos outros.
Através de seus textos, buscou divulgar valores humanos e éticos, as descobertas nas áreas da ciência e da filosofia, novidades de seu tempo, e punha em discussão a questão da corrupção e das injustiças. Discutiu também a respeito da religião e da necessidade da boa convivência entre pessoas de religiões diferentes.
Boa parte de seus escritos encontra-se na forma de sátira. Neles critica preconceitos religiosos e sociais, problemas políticos e econômicos, etc.
Voltaire passou cerca de dois anos na Inglaterra, para onde foi exilado após discussão com um nobre e, subsequentemente, prisão. Naquele país, conviveu com intelectuais os mais diversos e buscou aprender muito.
Ao retornar à França, escreveu as Cartas Filosóficas ou Cartas sobre os ingleses. Nelas discutiu temas como a diversidade religiosa e a boa convivência com pessoas que pensam diferentemente, a produtividade da classe burguesa em contradição com a inépcia de muitos nobres, a ciência e as descobertas de seu tempo.
Outro de seus livros conhecidos é o conto Candide ou Do Otimismo.Através de uma viagem feita por seu personagem principal, Cândido, Voltaire trata de temas como o mundo, a natureza, a sociedade de seu tempo, injustiças, corrupções, a religião e ideias do filósofo alemão Leibniz. Este, em uma de suas obras, havia afirmado que vivemos no melhor dos mundos possíveis. Voltaire põe, justamente, em discussão essa afirmação. Através dos sofrimentos e das dificuldades que Cândido teve que enfrentar, demonstrou que não vivemos, exata e perfeitamente, no melhor dos mundos possíveis.
Curiosamente, muitas personagens dos contos de Voltaire deixam transparecer aspectos marcantes de sua própria vida. Cândido, Zadig e outros, por exemplo, fizeram viagens, empurrados por situações diversas a destinos diferentes. Voltaire também teve que viajar e viveu exilado vários anos de sua vida, em razão de sua sátira e das críticas que fazia à sociedade de seu tempo.
Voltaire foi um grande defensor da tolerância religiosa, tendo, inclusive, escrito um livro sobre esta, inspirado em outro de John Locke, que trata do mesmo tema. No tempo em que viveu, de fato, ainda ocorriam muitos conflitos causados pela intolerância religiosa, aliada à ambição. Milhares de pessoas morreram por causa disto.
Voltaire achava um absurdo pessoas morrerem ou serem discriminadas por sua religião e pelos valores em que acreditavam. Voltaire, em suas Cartas Filosóficas, afirma que onde há uma religião há tirania, onde há duas, há luta entre elas, mas onde há grande diversidade religiosa as pessoas vivem em paz. Curiosamente, é um recado ainda forte em nosso tempo, o século XXI. A tolerância se faz sempre necessária, pois trata-se de uma forma positiva de aceitação do diferente e de boa convivência com pessoas que têm pensamentos, ideias, valores e modos de ser diferentes das demais. A tolerância é justamente o respeito e o empenho em bem lidar com aqueles que têm posturas diferentes, valores, etc., como foi dito.
Voltaire também foi um filósofo extremamente interessado pela ciência e pelas descobertas de seu tempo. No campo da filosofia foi fortemente influenciado pelos filósofos empiristas ingleses, para os quais o conhecimento do mundo se dá por meio da experiência, isto é, da observação e da apreensão das informações sensíveis do mundo, em conjunção com o trabalho da razão, que elabora o conhecimento a partir daquelas informações, formando ideias dos mais variados tipos. Dentre esses filósofos encontra-se John Locke, que afirmava ser a mente uma tabula rasa, isto é um papel em branco, em que as informações sensíveis vão sendo escritas, e para o qual há ideias simples, como cavalo e homem, e complexas, como centauro e outras formadas a partir da junção das simples. Voltaire conheceu ainda Descartes, que menciona, por exemplo, nas Cartas Filosóficas, Leibniz e outros, que leu e com alguns dos quais conviveu na França, na Inglaterra e outros lugares por que passou.
No que diz respeito ao seu interesse pelas ciências de seu tempo, tornou-se um grande divulgador das descobertas de Newton e de outros cientistas dos séculos anteriores e do seu próprio século. Em suas Cartas Filosóficas, por exemplo, menciona a vacina contra a varíola, inoculada a partir do pus de pessoas que a tiveram e que vinha sendo aplicada na Inglaterra e em outros lugares, a lei newtoniana da gravidade, etc. Encantou-se pela forma como o universo passara a ser conhecido e tratado, com sua imensidão e sua harmonia.
Em seu conto Micrômegas, por exemplo, trata de dois gigantes, vindos um do sistema da estrela Sírius e outro do planeta Saturno, que viajaram pelo universo afora até chegar à Terra, onde encontraram-se com filósofos que viajavam em um minúsculo barco. Com eles discutiram temas como o conhecimento, as leis do universo, a sociedade humana e seus conflitos, etc. Nele Voltaire coloca o homem como um pequeno átomo, diante de um imenso universo, mas um ser dotado de grande valor e inteligência.
Os contos de Voltaire, com efeito, serviram imensamente à divulgação popular de uma série de ideias, valores e conceitos. Neles fez oposição à Inquisição (tribunal religioso que julgava casos considerados heréticos), chamou atenção para a questão da vida humana e de seu imenso valor, satirizou a corrupção (Zadig, por exemplo, tendo-se tornado conselheiro de um rei, teve que se deparar com a escolha de um ministro das finanças, acabando por propor o nome de um que, com outros, havia dançado em uma sala cheia de objetos de valor e jóias, não tendo se apossado de nada) e a nobreza parasitária de seu tempo (com algumas exceções), principalmente a dependente do rei, e defendeu os avanços da burguesia que, com o comércio, trazia riquezas para as nações de seu tempo, tratou da escravidão e de uma série de questões de seu tempo.
Em razão de suas críticas picantes, de sua sátira, Voltaire sofreu perseguição política e religiosa. Daí o fato de ter ficado fora da França por várias vezes. Isto, como foi dito anteriormente, refletiu-se em seus escritos. Voltaire é um filósofo e literato que escreve bem, com leveza e com riqueza de ideias. Vale a pena ser lido e estudado.
Voltaire foi um grande leitor e um excelente escritor, expositor e defensor de ideias. Dentre suas obras encontram-se: Édipo (uma tragédia), A Henriada, Cartas Filosóficas, Ensaio sobre os costumes e o espírito das nações, Dicionário Filosófico, contos como Zadig, Cândido, A Princesa da Babilônia, Micrômegas e muitos outros.
Jean Jacques Rousseau (1712-1778)
Teórico que influência a estruturação do iluminismo. É, em certo
sentido, difícil de ser enquadrado dentro dos filósofos do Iluminismo.
Naturalista, criticava aqueles que elevavam a razão à categoria de uma
verdadeira deusa. Enquanto Voltaire e Montesquieu expressavam os idéias da
burguesia francesa, Rousseau representou o pensamento das camadas populares da
sua época. Exigia uma república e afirmava que a fonte do poder era o próprio
povo. Em seu livro Da origem das desigualdades entre os homens, Rousseau afirmava:
“O primeiro que concebeu a idéia de cercar uma parcela de terra e de dizer isto
é meu, e que encontrou gente suficientemente ingênua que lhe desse crédito,
este foi o autêntico fundador da sociedade civil. De quantos delitos, guerras,
assassínios, desgraças e horrores teria se livrado o gênero humano aquele que,
arrancando as estacas e enchendo os sulcos divisórios, gritasse: “cuidado, não
daí crédito a esse trapaceiro, perecereis se esqueceres que a terra pertence a
todos.
Rousseau apesar de considerar a aparição da propriedade privada um mal,
reconhecia-a como inevitável. A solução que propunha era a limitação da
propriedade. “Para melhorar o estado social, é preciso que todos tenham o
suficiente e que ninguém tenha demasiado.” Suas teorias teriam larga aceitação
entre a pequena burguesia (artesãos e camponeses) e as camadas de trabalhadores
mais miseráveis que sonhavam com um mundo onde todos fossem pequenos
proprietários.
A principal obra de Rousseau foi O contrato Social, onde advogava que a
sociedade e o Estado nascem segundo convênio entre as diversas pessoas, em
beneficio de seus interesses comuns. O poder do soberano é do próprio povo.
Rousseau assumia, dessa forma, o papel critico da ordem burguesa, antes mesmo
que ela se estruturasse definitivamente na França. Sua filosofia, suas idéias,
seus pensamentos serão forte argumento de sustentação para a revolução Francesa
(1789).
Estado de Natureza
Os homens são naturalmente bons. A propriedade privada corrompe a condição humana. O otimismo de Rousseau, crente na bondade natural dos homens, que teriam vivido um período paradisíaco, até o momento, que pela má fé de alguns, teriam sido levados a aceitar um pacto leonino de sociedade.
Estado de Natureza
Os homens são naturalmente bons. A propriedade privada corrompe a condição humana. O otimismo de Rousseau, crente na bondade natural dos homens, que teriam vivido um período paradisíaco, até o momento, que pela má fé de alguns, teriam sido levados a aceitar um pacto leonino de sociedade.
A natureza é o modelo no qual se deve inspirar a sociedade humana, à
medida que dela emana essa perfeição característica do que é natural. É no
estado de natureza que se encontra o homem livre, com coração em paz e o corpo
em boa saúde, o homem que satisfaz facilmente as poucas necessidades
elementares e não respira senão sossego e liberdade; quer apenas viver e ficar
ocioso. Das leis naturais é que deve defluir uma inspiração para a formação das
leis do Estado. É bom entender a natureza aqui se tratando de uma natureza
racionalizada, moldada e adaptada às necessidades humanas, e não
necessariamente à natureza como força bruta e descontrolada.
Contrato social
A idéia de contrato social é centro das especulações de Rousseau. O contrato social trata de um consenso estabelecido entre os homens visando à fundação da sociedade civil. A vontade geral, que funda o pacto, é garantidora da condição de igualdade entre os homens; porque é capaz de manter entre eles o assentamento das diferenças. Uma das distinções é a diferença entre vontade geral e a vontade da maioria, Vontade geral é a vontade de todos, é a conciliação de todos, vontade da maioria não é de todos, é uma maioria relativa. A vontade geral não é somatório das vontades individuais. A vontade geral é algo que transcende e que está acima das vontades individuais. A ditadura da maioria acaba que sendo uma sujeição sem fim da minoria a vontade da maioria, esta entendida como um somatório de vontades somente.
Contrato social
A idéia de contrato social é centro das especulações de Rousseau. O contrato social trata de um consenso estabelecido entre os homens visando à fundação da sociedade civil. A vontade geral, que funda o pacto, é garantidora da condição de igualdade entre os homens; porque é capaz de manter entre eles o assentamento das diferenças. Uma das distinções é a diferença entre vontade geral e a vontade da maioria, Vontade geral é a vontade de todos, é a conciliação de todos, vontade da maioria não é de todos, é uma maioria relativa. A vontade geral não é somatório das vontades individuais. A vontade geral é algo que transcende e que está acima das vontades individuais. A ditadura da maioria acaba que sendo uma sujeição sem fim da minoria a vontade da maioria, esta entendida como um somatório de vontades somente.
É mister que a lei impere. É ela a salvaguarda da vontade geral, pois
onde imperam as vontades individuais sobre a geral, já foi decretado o fim do
contrato social.
Diz ele, que o Estado pode ser uma monarquia, uma aristocracia ou
democracia, o melhor regime para ele sempre é a democracia, só que a democracia
é o governo do povo, mas existe a possibilidade do povo se reunir e decidir
questões. Para Rousseau, para se estabelecer essa representatividade política,
é necessário que o mandato político seja provisório, (que tenha um prazo
determinado) substituível, (que possa ser tirado dentro do prazo) e vinculável,
(quando o representante é eleito para representar os interesses de quem o
elegeu).
O mandato vinculado em voto distrital significa (prestação de contas),
assim é a única forma que Rousseau vê como representação jurídica. O voto
distrital permite mais um controle do povo sobre o seu representante, assim
como acontece nos Estados Unidos. Seu
pensamento é um forte argumento de sustentação para a Revolução Francesa e se
caracterizam como sendo mais ondas do futuro do que os paradigmas do passado
medieval. Rousseau pronuncia-se sobre vários assuntos, inclusive pedagogia e
educação. Para ele, a sociedade foi fundada pela incerteza, pela malandragem,
como um contrato leonino, ou seja: apenas uma parte leva vantagem.
Através do contrato social obtém-se o equilíbrio, as mesmas vantagens
balanceadas. Estabelece a igualdade que se baseia em Estado natural. Igualdade
Contratual e igualdade de direito legal. Consenso entre pessoas com vista na
fundação da sociedade e formação do Estado a partir da união de forças e
interesses de diversos indivíduos pactuantes.
Ele achava a sociedade injusta e a educação da época, promovida por
padres ignorantes e fanáticos, acabavam transformando os homens em seres
mesquinhos, ou seja, as crianças deveriam ser educadas de maneira natural, na
escola teriam liberdade, carinho e incentivo. O objetivo da educação seria
despertar a bondade e as qualidades naturais do ser humano.
Edson Lariucci
Monitor da Disciplina “História das idéias Políticas
Montesquieu (1689-1755)
VIDA E
OBRA:
Charles-Louis de Secondat, barão de Montesquieu, nasceu na França,
foi um dos grandes filósofos políticos do Iluminismo. Curioso insaciável, tinha
um humor mordaz. Ele escreveu um relatório sobre as várias formas de poder, em
que explicou como os governos podem ser preservados da corrupção.Nobre, de
família rica, Charles-Louis formou-se em direito na Universidade de Bordeaux,
em 1708, e foi para Paris prosseguir em seus estudos. Com a morte do pai, cinco
anos depois, voltou à cidade natal, La Brède, para tomar conta das propriedades
que herdou.Casou-se com Jeanne Lartigue, uma protestante. O casal teve duas
filhas. Em 1716 ele herdou de um tio o título de Barão de La Brède e de
Montesquieu, além do cargo de presidente da Câmara de Bordeaux, para atuar em
questões judiciais e administrativas da região. Pelos próximos onze anos ele
esteve envolvido em julgamentos e aplicações de sentenças, inclusive torturas.
Nessa época também participou de estudos acadêmicos, acompanhando os
desenvolvimentos científicos e escrevendo teses.Em 1721, Montesquieu publicou
as "Cartas Persas", um sucesso instantâneo que lhe trouxe a fama como
escritor. Inspirou-se no gosto da época pelas coisas orientais para fazer uma
sátira das instituições e dos costumes das sociedades francesa e européia, além
de fazer críticas fortes à religião católica e à igreja: foi a primeira vez que
isso aconteceu no século 18. O livro tem um estilo divertido, mas também é
desanimador: apresenta a virtude e o autoconhecimento como impossíveis de serem
atingidos. Montesquieu começou dividir seu tempo entre os salões literários em
Paris, os estudos em Bordeaux, o cargo na Câmara e a atividade de escritor.
Logo, ele deixaria a função pública para se dedicar aos livros. Foi eleito para
a Academia Francesa em 1728. Viajou pela Europa e decidiu morar na Inglaterra,
onde ficou por dois anos. Estava muito impressionado com o sistema político
inglês e decidido a estudá-lo. Na volta a La Brède, escreveu sua obra-prima,
"O Espírito das Leis": foi outro grande sucesso, e também bastante
criticada, como haviam sido as "Cartas Persas".
PRINCIPAIS IDEIAS
Montesquieu quis explicar as leis humanas e as instituições
sociais: enquanto as leis físicas são regidas por Deus, as regras e
instituições são feitas por seres humanos passíveis de falhas. Definiu três
tipos de governo existentes: republicanos, monárquicos e despóticos, e
organizou um sistema de governo que evitaria o absolutismo, isto é, a
autoridade tirânica de um só governante. Para o pensador, o despotismo era um
perigo que podia ser prevenido com diferentes organismos exercendo as funções
de fazer leis, administrar e julgar. Assim, Montesquieu idealizou o Estado
regido por três poderes separados, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.
Essa é a teoria da separação de poderes e teve enorme impacto na política,
influenciando a organização das nações modernas. O pensador levou dois anos
escrevendo "Em defesa do Espírito das Leis", para responder ao vários
críticos.Apesar desse esforço, a Igreja católica colocou "O Espírito das
Leis" no seu índice de livros proibidos, o Index Librorum Prohibitorum.
Mas isso não impediu o sucesso da obra, que foi publicada em 1748, em dois
volumes, em Genebra, na Suíça, para driblar a censura. Seus livros seguintes
continuaram a ser controvertidos, desagradando protestantes (jansenistas),
católicos ordodoxos, jesuítas e a Universidade Sorbonne, de Paris. Montesquieu
morreu, aos 66 anos, de uma febre. Estava quase cego. Deixou sem concluir um
ensaio para a Enciclopédia, de Diderot e D'Alembert.
Denis Diderot (1713 - 1784)
Como outros pensadores
iluministas Diderot acredita na razão pois é ela que tem a capacidade de
duvidar das verdades estabelecidas. A filosofia, utilizando-se da razão, deve
analisar os fatos e deles tirar verdadeiros conhecimentos, mesmo as verdades
racionais da matemática devem tentar entender os fatos reais e explicar as
experiências humanas. Denis compara o mundo a um grande animal e coloca Deus
como sendo a alma deste animal, diz que Deus é como uma aranha e o mundo é a
teia por ele fabricado, e que é através dessa teia que Deus sente os movimentos
do mundo, mas com uma certa distância. Esse mundo nasce e morre a todo momento
em um movimento que não tem fim, o mundo está portanto continuamente no começo
e no fim de si mesmo. Segundo suas palavras: "...tudo que existe se
relaciona através da ação e da reação, tudo se destrói de uma forma para se
reconstruir depois de uma forma diferente".
Diderot conclui ainda que o mundo
é feito de diversos elementos de natureza diferente e que existem inúmeros
desses elementos e cada um deles se distingue do outro por possuir uma força e
um movimento próprio que não pode ser destruído, não tem fim, não muda e é
inerente ao elemento.
Ainda sobre a relação entre Deus
e o mundo Diderot afirma que o mundo não pode mais ser visto como um Deus, mas
como uma enorme maquina que funciona com rodas, cordas, roldanas, pesos e
molas. Essa máquina foi criada por uma inteligência superior e livre de
defeito, que é Deus.
Grande polêmica em sua época foi
a crítica que fez às religiões dizendo que elas tentam extinguir as paixões. É
loucura uma pessoa tentar destruir suas paixões através da fé, tentar acabar
com os desejos, com o amor e com os outros sentimentos é deixar de ser humano e
se transformar em um monstro. Um ser humano equilibrado moralmente é um ser
humano que tem suas paixões em harmonia e não um homem que não tem paixões.
São as grandes paixões que fazem
os homens fazerem grandes coisas, grandes paixões produzem grandes homens,
paixões modestas produzem homens comuns e um homem sem paixões é um homem
medíocre. Reprimir as paixões pode destruir um ser humano com grandes
capacidades.
Em suas crítica às religiões diz
ainda que o milagre é um absurdo contra a natureza, duvida dos milagres de
Cristo e diz que não acredita que um homem possa ressuscitar. Não acredita na
sacralidade da Bíblia nem na infalibilidade da igreja, pois quem estabelece a
divindade das escrituras é a igreja e a igreja obtêm seus fundamentos nessa
mesma escritura. Para Diderot pensar que Deus não existe causa muito menos
terror do que pensar que existe um Deus punitivo que quer controlar as paixões
humanas.
Em seus escritos sobre estética
Diderot apresenta a ideia de que a beleza é uma necessidade natural do ser
humano, o belo inicialmente aparece no homem através da simetria e da ordem e a
partir delas se desenvolve para outros ramos e outros aspectos. Essa
necessidade de beleza nasce das experiências que os homens têm em sua vida e
mesmo que Deus não existisse ela existiria.
A beleza é determinada pela
relação que temos com os objetos e conforme relacionamos os objetos entre si, é
essa relação que vai definir a beleza na música, na literatura, na moral, na
natureza e na arte.
Sentenças:
- Podem exigir que eu busque a
verdade, mas não que a encontre.
- Nenhum
homem recebeu da natureza o direito de comandar os outros.
- O perigo
está nas palavras, por isso me calo.
- Poetas,
profetas e lentes servem para ver moscas como se fossem elefantes.
- Alguns
morrem na escuridão porque não tiveram um teatro onde se apresentar.
- A
natureza é um colosso com pés de argila.
- Os bons
vivem em sociedade, os maus sozinhos.
- O poder
conquistado com violência é usurpação.
- Uma
hipótese não é um fato.
- Do
fanatismo à barbárie a distância é só um passo.
- O
filósofo nunca matou um sacerdote, mas o sacerdote matou muitos filósofos.
- O primeiro
passo para ser filósofo é ser incrédulo.
- O
trabalho encurta os dia e prolonga a vida.
-
Denis
Diderot
Responsável:
Arildo Luiz Marconatto
Quem foi Adam
Smith
Adam Smith foi um importante filósofo e economista escocês do século XVIII. Nasceu na cidade escocesa de Kirkcaldy, em 5 de junho de 1723, e faleceu em Edimburgo no dia 17 de julho de 1790.
Teoria
Adam Smith foi um importante filósofo e economista escocês do século XVIII. Nasceu na cidade escocesa de Kirkcaldy, em 5 de junho de 1723, e faleceu em Edimburgo no dia 17 de julho de 1790.
Teoria
Em plena
época do Iluminismo, Adam Smith tornou-se um dos principais teóricos do
liberalismo econômico. Sua principal teoria baseava-se na ideia de que deveria
haver total liberdade econômica para que a iniciativa privada pudesse se
desenvolver, sem a intervenção do Estado. A livre concorrência entre os
empresários regularia o mercado, provocando a queda de preços e as inovações
tecnológicas necessárias para melhorar a qualidade dos produtos e aumentar o
ritmo de produção.
As ideias de Adam Smith tiveram uma grande influência na burguesia européia do século XVIII, pois atacavam a política econômica mercantilista promovida pelos reis absolutistas, além de contestar o regime de direitos feudais que ainda persistia em muitas regiões rurais da Europa.
As ideias de Adam Smith tiveram uma grande influência na burguesia européia do século XVIII, pois atacavam a política econômica mercantilista promovida pelos reis absolutistas, além de contestar o regime de direitos feudais que ainda persistia em muitas regiões rurais da Europa.
A teoria
de Adam Smith foi de fundamental importância para o desenvolvimento do
capitalismo nos séculos XIX e XX.
A Riqueza das Nações
A Riqueza das Nações
Sua principal
obra foi A Riqueza das Nações escrita em 1776. Nesta obra Adam Smith
buscou diferenciar a economia política da ciência política, a ética e a
jurisprudência. Fez também duras críticas a política mercantilista e sua
intervenção irrestrita na economia. Porém, a teoria principal defendida por
Adam Smith nesta obra é a de que o desenvolvimento e o bem estar de uma nação
advém do crescimento econômico e da divisão do trabalho. Esta última, garante a
redução dos custos de produção e a queda dos preços das mercadorias. Defende
também a livre concorrência econômica e a acumulação de capital como fonte para
o desenvolvimento econômico.
Biografia (principais momentos da vida de Adam Smith)
- Com 16 anos de idade, foi estudar filosofia moral na Universidade de Glasgow.
- Em 1740, entrou na Universidade de Oxford.
- Em 1748, começou a lecionar em Edimburgo.
- Em 1750, conheceu David Hume, importante filósofo do período que se tornou seu grande amigo.
- Em 1751, tornou-se professor de Lógica e Filosofia Moral na Universidade de Glasgow.
- Em 1759, publicou sua obra Teoria dos Sentimentos Morais.
- Em 1763, Adam Smith deixou de ser professor para assumir o cargo de tutor do duque de Buccleuch.
- Entre 1764 e 1766, viajou pela França onde conheceu grandes intelectuais da época, entre eles d’Alembert, Turgot e Helvetius.
- Em 1776, publicou sua grande obra: A Riqueza das Nações.
- Em 1778, recebeu o cargo de comissários da alfândega da Escócia.
Obras principais:
- Teoria dos sentimentos morais (1759)
- A Riqueza das Nações (1776)
Frases de Adam Smith
- "A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes."
- "Impostos que visem a prevenir, ou mesmo reduzir a importação, são evidentemente tão destrutivos das rendas alfandegárias quanto a liberdade de comércio."
- "No estágio adiantado da sociedade, portanto, são paupérrimas as pessoas que fazem comércio daquilo que os outros procuram como passatempo."
- "Nenhuma nação pode florescer e ser feliz enquanto grande parte de seus membros for formada de pobres e miseráveis."
Biografia (principais momentos da vida de Adam Smith)
- Com 16 anos de idade, foi estudar filosofia moral na Universidade de Glasgow.
- Em 1740, entrou na Universidade de Oxford.
- Em 1748, começou a lecionar em Edimburgo.
- Em 1750, conheceu David Hume, importante filósofo do período que se tornou seu grande amigo.
- Em 1751, tornou-se professor de Lógica e Filosofia Moral na Universidade de Glasgow.
- Em 1759, publicou sua obra Teoria dos Sentimentos Morais.
- Em 1763, Adam Smith deixou de ser professor para assumir o cargo de tutor do duque de Buccleuch.
- Entre 1764 e 1766, viajou pela França onde conheceu grandes intelectuais da época, entre eles d’Alembert, Turgot e Helvetius.
- Em 1776, publicou sua grande obra: A Riqueza das Nações.
- Em 1778, recebeu o cargo de comissários da alfândega da Escócia.
Obras principais:
- Teoria dos sentimentos morais (1759)
- A Riqueza das Nações (1776)
Frases de Adam Smith
- "A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo e não pela riqueza dos príncipes."
- "Impostos que visem a prevenir, ou mesmo reduzir a importação, são evidentemente tão destrutivos das rendas alfandegárias quanto a liberdade de comércio."
- "No estágio adiantado da sociedade, portanto, são paupérrimas as pessoas que fazem comércio daquilo que os outros procuram como passatempo."
- "Nenhuma nação pode florescer e ser feliz enquanto grande parte de seus membros for formada de pobres e miseráveis."
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O Iluminismo
Este movimento surgiu na França do século XVII e
defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa
desde a Idade Média.
Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de
iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.
Os ideais iluministas
Os pensadores que defendiam estes ideais
acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo
as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução
do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as
questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.
Século das Luzes
A apogeu deste movimento foi atingido no século
XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo
foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu
lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros
movimentos sociais como na independência das colônias inglesas
na América do Norte e na Inconfidência Mineira,
ocorrida no Brasil.
Para os filósofos iluministas, o homem era
naturalmente bom, porém, era corrompido pela sociedade com o passar do tempo.
Eles acreditavam que se todos fizessem parte de uma sociedade justa, com
direitos iguais a todos, a felicidade comum seria alcançada. Por esta razão,
eles eram contra as imposições de caráter religioso, contra as práticas
mercantilistas, contrários ao absolutismo do rei, além dos privilégios dados a
nobreza e ao clero.
Os burgueses foram os principais interessados nesta
filosofia, pois, apesar do
dinheiro que possuíam, eles não tinham poder em questões políticas devido a sua
forma participação limitada. Naquele período, o Antigo Regime ainda vigorava na
França,
e, nesta forma de governo, o rei detinha todos os poderes. Uma outra forma de
impedimento aos burgueses eram as práticas mercantilistas, onde, o governo interferia
ainda nas questões econômicas.
No Antigo Regime, a sociedade era dividida da
seguinte forma: Em primeiro lugar vinha o clero, em segundo a nobreza, em
terceiro a burguesia e os trabalhadores da cidade e do campo. Com o fim deste
poder, os burgueses tiveram liberdade comercial para ampliar significativamente
seus negócios, uma vez que, com o fim do absolutismo, foram tirados
não só os privilégios de poucos (clero e nobreza), como também, as práticas mercantilistas que impediam a
expansão comercial para a classe burguesa.
Principais filósofos iluministas
Os principais filósofos do Iluminismo foram: John Locke
(1632-1704), ele acreditava que o homem adquiria conhecimento com o passar do
tempo através do empirismo; Voltaire
(1694-1778), ele defendia a liberdade de pensamento e não poupava crítica a
intolerância religiosa; Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), ele defendia a idéia
de um estado democrático que garanta igualdade para todos; Montesquieu
(1689-1755), ele defendeu a divisão do poder político em Legislativo,
Executivo e Judiciário; Denis Diderot
(1713-1784) e Jean Le Rond d´Alembert (1717-1783), juntos organizaram uma
enciclopédia que reunia conhecimentos e pensamentos filosóficos da época.
Fonte Internet
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